O camponês na sociedade industrial: construções e desconstruções de um estereótipo

Autores

  • Darieli Daltrozo Ilha Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora.
  • Simone da Silva Ribeiro Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF

DOI:

https://doi.org/10.34019/1984-5499.2017.v19.19019

Resumo

Este artigo propõe-se a fazer uma reflexão sobre a produção do estereótipo do camponês brasileiro a partir de um personagem de Monteiro Lobato – o Jeca Tatu, no contexto da crescente urbanização e do projeto desenvolvimentista das primeiras décadas do século XX. Através da ótica de Champagne (2008), é analisado como os meios de comunicação populares desta época foram utilizados para difundir novos valores e modelos pretendidos pela nascente sociedade industrial brasileira, com vistas a superar o “atraso” decorrente do modelo agrário. Como contraponto, Brandão (1990) mostra o trabalho e a cultura camponesa de agricultores do Vale do Paraíba – SP, mesmo lugar que inspirou a criação do personagem de Lobato, rompendo paradigmas ao mostrar outro olhar sobre os camponeses e seus saberes e culturas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Darieli Daltrozo Ilha, Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. 

Simone da Silva Ribeiro, Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF

Prof.ª Dr.ª do Colégio de Aplicação João XXIII. 

Downloads

Publicado

2018-03-22

Edição

Seção

Artigos