O presente artigo explora a tensão entre a poética romântica do escritor, cronista e letrista Orestes Barbosa (1893-1966), e o novo ambiente da metrópole urbana na cidade do Rio de Janeiro. A ênfase do texto recai sobre a presença icônica do tipo de edificação que se torna a marca por excelência das cidades modernas: o arranha-céu - que se torna o título de uma famosa canção romântica (parceria de Orestes Barbosa com Sílvio Caldas), na qual podemos capturar a imagem do ambiente moderno através de velhas lentes românticas.
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Biografia do Autor
Paulo da Costa e Silva
Professor adjunto do Departamento de História e Teoria da Arte, Escola de Belas-Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro (Centro de Letras e Artes).