Portas abertas, portas fechadas: a trajetória feminina na Academia Brasileira de Letras

Autores/as

  • Ana Maria Portela Santos Universidade Estadual do Piaui

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-0836.2025.v29.48978

Palabras clave:

Academia Brasileira de Letras. Escritoras. Literatura de autoria feminina.

Resumen

Fundada no ano de 1897, a Academia Brasileira de Letras delongou 80 anos desde sua fundação, para ter uma de suas cadeiras ocupadas por mulheres, fato que só foi alterado em 1977 com a eleição da escritora Rachel de Queiroz. Nesse sentido, o presente trabalho tem por intuito discorrer sobre a trajetória de inclusão feminina na ABL. Para efetivação deste objetivo, escolhemos quatro escritoras que ponderamos ser representativas para o corpus desta pesquisa: Júlia Lopes de Almeida – única mulher a participar da criação da Academia, Amélia Beviláqua – primeira escritora a pleitear uma vaga na instituição, Rachel de Queiroz – primeira literata a ser eleita e Nélida Piñon – primeira mulher a ser presidente da ABL. A análise será feita à luz dos conhecimentos sobre as autoras citadas, literatura feminina, presença de mulheres na Academia Brasileira de Letras e outros estudos que possam abranger esta pesquisa. Para melhor embasamento teórico, serão utilizadas as discussões teóricas de autores como: Hollanda (2019), Fanini (2009), Gomes; Celi (2018), Mendes (2006), Lima (2017), Bernardino (2018), Silva (2014), Duarte (), Mello (2011), Quintana (2011).

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Publicado

2025-12-10