DA ANTROPOFAGIA À GAMBIARRA: DISCUSSÕES SOBRE PRODUÇÃO E PARTILHA DO CONHECIMENTO ESTÉTICO NA PERIFERIA DO CAPITALISMO

Autores/as

  • Paula Regina Siega
  • Clarissa Damasceno Melo
  • Girleane Santos Araújo

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-0836.2020.v24.33066

Resumen

Este artigo objetiva fazer algumas reflexões sobre a metáfora da devoração do outro numa perspectiva pedagógica sobre os modos de produção e fruição das artes no Brasil. Refletindo sobre a concepção teórica que embasa o entendimento do fazer e fruir artísticos na BNCC, o trabalho investiga as ideias de: arte como jogo interpretativo do mundo, arte como linguagem e representação baseada em modelos culturais, a antropofagia como tema de produção e reflexão artística e sua articulação com a corrente estético-teórica da gambiarra.

Palavras-chave: Antropofagia. Ensino de artes. Gambiarra. Pandemia.

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Biografía del autor/a

Paula Regina Siega

Doutora em Letras pela Universidade Ca’ Foscari Veneza, Professora Adjunta Visitante no Departamento de Letras e Artes e no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, BA; Professora Permanente no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Pesquisadora de Literatura Brasileira, suas últimas publicações se ocupam do tema da antropofagia na dramaturgia de Newton Moreno (Revista ELBC¸2020); do problema que a literatura colonial constitui para a historiografia literária brasileira (Literatura: teoría, história, crítica, 2019) e da sexualidade e inconsciente no Memorial de Aires (Literatura e Debate, 2020).

Clarissa Damasceno Melo

Mestre em Letras: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz (PPGL-UESC) e aluna de Doutorado pelo mesmo Programa em Ilhéus, BA. Atualmente, pesquisa as representações do ritual de antropofagia tupi no filme Como era gostoso o meu francês, de Nelson Pereira dos Santos. Sua última publicação, em conjunto com a Profa. Dra. Paula Regina Siega e Girleane Araújo, é intitulada “Anthropophagy and ‘gambiarra’ as ideas of aesthetic production and fruition in Brazilian art” (CIVAE Proceedings, 2020), refletindo sobre o ensino de arte preconizado pela BNCC e a potencialidade pedagógica da metáfora de antropofagia em tempos de pandemia.

Girleane Santos Araújo

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagens e Representações, pela Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, BA. Atualmente investiga temas como o da Literatura de viagem, especialmente as do século XVI e XVII, com ênfase nas representações acerca da antropofagia indígena no Brasil colonial. Suas últimas publicações tratavam dos aspectos biográficos presentes no romance 1984, de George Orwell (Decifrar, 2015) e também acerca da ocupação territorial de colonos e indígenas nas cidades de Ilhéus e Olivença no século XIX (Territórios e Fronteiras, 2016).

Publicado

2020-12-21

Número

Sección

Estéticas da vida acadêmica