FIGURAÇÕES DA MASCULINIDADE EM THE WILD PALMS, DE WILLIAM FAULKNER

Autores

  • Claudimar Pereira da Silva
  • Jorge Vicente Valentim

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-0836.2020.v24.33037

Resumo

RESUMO: O presente artigo objetiva a análise das representações da(s) masculinidade(s) na narrativa The wild palms, de William Faulkner, que integra o romance homônimo publicado em 1939. Por meio de um arcabouço teórico-crítico calcado nos estudos de gênero e nos men’s studies, isto é, os estudos das masculinidades — particularmente os pressupostos de Raewyn Connell (2005), Michael Kimmel (1998) e Eve Kosofsky Sedgwick (1985) —, pretende-se analisar o modo como a personagem Harry Wilbourne performatiza sentidos de masculinidade que se afastam do perímetro hegemônico, possibilitando, desse modo, o questionamento de parâmetros predeterminados e valorativos de masculinidade, incrustados na dinâmica social dos gêneros.

Palavras-chave: Gênero. Masculinidades. Wild palms. William Faulkner.

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Biografia do Autor

Claudimar Pereira da Silva

Doutorando em Teoria e Crítica Literária pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da UNESP, campus de Araraquara, SP. Atualmente desenvolve pesquisa sobre as representações das masculinidades na obra de William Faulkner. 

Jorge Vicente Valentim

Professor permanente do Departamento de Literatura e do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos, SP. É autor de, entre outros livros, Corpo no outro corpo: homoerotismo na narrativa portuguesa contemporânea (EDUFSCAR, 2016), e atua principalmente nas áreas de estudos de gênero, literatura portuguesa e literaturas africanas de língua portuguesa.

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Publicado

2020-12-18

Edição

Seção

Literaturas de Língua Inglesa