Parentescos entre a leitura e o amor: a poesia de Ana Martins Marques
Resumen
A vida submarina (2009), livro de estreia de Ana Martins Marques, é quase todo construído pela remissão ao outro. Os poemas, breves, mas enérgicos, trazem um endereçamento desconcertante. Dirigidos reiteradamente a um você e a um tu, não parecem ansiar apenas pela construção de um elo entre a sensibilidade de quem escreve, o leitor camarada e a experiência da escrita. Mais do que saquear e dividir uma potente biblioteca de referências literárias – Jorge de Lima, Borges, Lawrence, Homero, Safo de Lesbos, Carlos Drummond de Andrade, Ana Cristina César, dentre outros – e dar prosseguimento ao colóquio continuado que é a literatura, a poeta trama, nos quase cento e cinquenta poemas que constitui tal edição, desvios sinuosos para a fugidia presença do amor e para a precária arquitetura dos afetos.Descargas
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Publicado
2009-12-20
Número
Sección
Artigos