Le livre des fuites, de J.M.G. Le Clézio e a permanência do romance
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.38948Resumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre a permanência do romance como um gênero literário adaptável ao seu tempo. Publicado em 1969, Le livre des fuites constitui a primeira fase da produção do escritor franco-mauriciano J.M.G. Le Clézio. O livro explora o tema da linguagem e de uma escrita dialógica que registra a crise existencial de um autor que questiona a função da arte literária. A base teórica se fundamenta em Bakhtin (2019), Robbe-Grillet (1969), Walter Benjamin (1994), entre outros.
Palavras-chave: Le Clézio. Le livre des fuites. Autocrítica. Crise. Romance.
LE LIVRE DES FUITES, DE J.M.G. LE CLÉZIO AND THE PERSISTENCE OF THE NOVEL
ABSTRACT: This article proposes to reflect on the persistence of the novel as a literary genre adaptable to its own time. Le livre des fuites, published in 1969, is part of the first phase of the literary output of Franco-Mauritian writer J.M.G. Le Clézio. The book explores the themes of language and of a kind of dialogical writing suitable to register the existential crisis of an author who puts into question the function of literary art. The theoretical framework in use here borrows from works by Bakhtin (2019), Robbe-Grillet (1969), Walter Benjamin (1994) and others.
Keywords: Le Clézio. Le livre des fuites. Self-Criticism. Crises. Novel.