A ANGÚSTIA E A TRANSFORMAÇÃO EM NIKETCHE: UMA HISTÓRIA DE POLIGAMIA, DE PAULINA CHIZIANE

Autores

  • Fernanda Oliveira da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Maria Teresa Salgado Salgado Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-0836.2019.v23.29015

Resumo

A leitura de Niketche: uma história de poligamia, de Paulina Chiziane, desperta as vozes femininas abafadas. Com o auxílio da teoria de Freud, discute-se a angústia da personagem principal e constata-se seu mal-estar, ao ter consciência da subalternidade condicionada para ao ser feminino. Observa-se como a angústia e os questionamentos individuais da protagonista a conduzem a sair da passividade, fazendo com que ela tome atitudes e transforme as realidades das mulheres com quem se relaciona.

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Biografia do Autor

Fernanda Oliveira da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Letras - Língua Portuguesa e Literatura - ABEU Centro Universitário (2016). Especialização em Literaturas Portuguesa e Africanas pela UFRJ (2018). Atualmente é mestranda em Literaturas Africanas pela UFRJ e professora do Centro Educacional Novo Amanhecer. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Escritas do Corpo Feminino nas Literaturas de Língua Portuguesa (UFRJ/UNILAB).

Maria Teresa Salgado Salgado, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Letras (Inglês), pela UFRJ (1982); mestrado em Literatura Brasileira, pela UFRJ (1988); doutorado em Literaturas Africanas, pela PUC Rio de Janeiro (1997) e desenvolveu pesquisa de pós-doutorado, em Literaturas de língua portuguesa, em Paris IV (Sorbonne), com ênfase na escrita feminina (2016). Atualmente, é professora-associada de Literaturas Africanas na UFRJ, universidade onde trabalha desde 2006.

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Publicado

2019-11-07