A força do mando e o mando da força: Paulo Honório proprietário e narrador

Autores

  • Miguel Makoto Cavalcanti Yoshida
  • Benjamin Abdala Júnior

Palavras-chave:

realismo, autocracia, saber letrado, violência

Resumo

Este artigo analisa alguns traços de Paulo Honório, narrador-protagonista de São Bernardo, de Graciliano Ramos. Um dos focos da análise é evidenciar sua conduta autocrática, própria da classe dominante brasileira, sobretudo por meio do uso da força para manter sua dominação enquanto proprietário; destaque-se também a formalização literária dessa força em sua narrativa, que constitui um ganho formal do autor. Comparativamente, retoma-se diferenças e semelhanças com outros narradores proprietários na literatura brasileira.

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Biografia do Autor

Miguel Makoto Cavalcanti Yoshida

Doutorando do programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo. Tradutor da antologia Cultura, arte, literatura: textos escolhidos de Karl Marx e Friedrich Engels. Membro dos grupos de pesquisa Estudos comparados: Graciliano Ramos – pontes literárias, socioculturais e com outras artes, da Universidade de São Paulo; Modos de Produção e Antagonismos Sociais da Universidade de Brasília.

Benjamin Abdala Júnior

Professor titular de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo e bolsista do CNPq. Autor, entre outros títulos, de A escrita neorrealista; Literatura, história e política; De voos e ilhas: literatura e comunitarismos; e Literatura comparada e reflexões comunitárias, hoje. Foi fundador e ex-presidente da ABRALIC; representante de Letras e Linguística e membro do CTC-ES, pelas áreas de Ciências Humanas da CAPES, e representante de Letras no CNPq.

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Publicado

2015-12-26