Perfil sociodemográfico e epidemiológico dos pacientes em assistência domiciliar que utilizam o software CareYes: estudo descritivo
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2024.v50.44643Palavras-chave:
Assistência Domiciliar, Software, Perfil de SaúdeResumo
Introdução: Com o rápido avanço da tecnologia e a crescente demanda por serviços de saúde mais acessíveis e personalizados, softwares de assistência domiciliar têm emergido como uma solução inovadora para a prestação de cuidados de saúde no conforto dos lares dos pacientes. Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico e epidemiológico dos usuários que utilizam um aplicativo voltado para o atendimento domiciliar, denominado CareYes. Material e Métodos: Estudo observacional e descritivo, realizado por meio de dados secundários obtidos da análise de 1732 prontuários eletrônicos retirados do sistema, de pacientes acima de 18 anos, que utilizavam o software de assistência domiciliar chamado CareYes. As variáveis coletadas foram relacionadas aos pacientes em internação domiciliar, que são clientes das empresas que utilizam o CareYes. Resultados: Foram analisados dados de 1732 pacientes. O perfil sociodemográfico e epidemiológico dos pacientes que utilizam o sistema é composto, majoritariamente, por pessoas idosas, do sexo feminino, com ensino superior completo, residentes da região sudeste, aposentados e cujos principais cuidadores são os filhos. Além disso, as principais patologias que acometem esses usuários são Alzheimer, acidente vascular encefálico, hipertensão arterial sistêmica e neoplasias. Conclusão: O estudo foi capaz de gerar um relatório representativo do coletivo analisado, oferecendo informações significativas sobre o perfil epidemiológico e sociodemográfico dos pacientes, que contribui diretamente para a identificação e entendimento das necessidades de pacientes assistidos em assistência domiciliar que utilizam um software em sua assistência.
Downloads
Referências
Santos AS, Nunes MRG, Nascimento KC. A atenção domiciliar (home care): a importância para a família e para o idoso. In: Congresso internacional de envelhecimento humano [Internet]. Editora Realize; 2017 [citado em 2023 dez. 20]. Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/33966.
Alvim KCBL, Rocha FS, Chariglione IPFS. O idoso e o uso da tecnologia: uma revisão sistemática da literatura. Rev Kairós. 2017; 20(4):295-313. doi:
23925/2176-901X.2017v20i4p295-313
Alves M, Tavares MA, Moreira DS, Loureiro DV. Trabalho do enfermeiro em uma empresa de home care de Belo Horizonte, Brasil. Invest Educ Enferm [Internet]. 2007 [citado em 2024 jan. 26]; 25(2):96-106. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-53072007000200009.
Silva AP, Barbosa BJP, Hino P, Nichiata LYI. Usabilidade dos aplicativos móveis para profissionais de saúde: revisão integrativa. J Health Inform [Internet]. 2021 [citado em 2023 dez. 12]; 13(3):100-5. Disponível em: https://jhi.sbis.org.br/index.php/jhi-sbis/article/view/879/472.
Silva LVF, Santos JS, Carvalho ALA, Andrade DM, Sá DD, Alves EP et al. Usabilidade de aplicativo móvel em saúde: uma revisão bibliométrica. REAS. 2021; 13(4):e6676. doi: 10.25248/reas.e6676.2021
Horta, WA. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU; 1979.
Duarte V, Trevisan MG, Menetrier JV, Costa LD, Cavalheiri JC, Teixeira GT. Perfil epidemiológico de óbitos decorrentes da COVID-19 em um município do sudoeste do Paraná. Arq Ciên Saúde UNIPAR. 2022; 26(3):350-66. doi: 10.25110/arqsaude.v26i3.8724
Ranuci AER, Andrade UV, Barros LAF. Perfil epidemiológico de pessoas idosas que frequentam uma clínica-escola de Campo Grande – MS. Braz J Dev. 2021; 7(7):74575-86. doi: 10.34117/bjdv7n7-575
Nunes RZS, João NGL, Cardoso ME, Maciazeki GS, Bauer M, Corrêa VP et al. Análise de situação de saúde: um olhar a partir do território. Rev Saúde Pública Paraná. 2023; 6(2):1-16. doi: 10.32811/25954482-2023v6n2.746
Lemes MM, Lemos ANLE. O uso da inteligência artificial na saúde pela administração pública brasileira. Cad Iberoam Direito Sanit. 2020; 9(3):166-82. doi: 10.17566/ciads.v9i3.684
Fernandes BCG, Silva Júnior JNB, Guedes HCS, Macedo DBG, Nogueira MF, Barrêto AJR. Utilização de tecnologias por enfermeiros no gerenciamento da atenção primária à saúde. Rev Gaúcha Enferm. 2021; 42(esp):e20200197. doi: 10.1590/1983-1447.2021.20200197.
Silveira FS. A importância de conhecer o comportamento do consumidor para elaborar a estratégia organizacional [trabalho de conclusão de curso]. Niterói: Universidade Federal Fluminense; 2020.
Rivas CMF, Farinha AL, Zamberlan C, Colomé JS, Santos NO. Perfil de saúde de idosos em atendimento domiciliar. Research, Society and Development. 2021; 10(10):e365101018919. doi: 10.33448/rsd-v10i10.18919
Silva DVA, Carmo JR, Cruz MEA, Rodrigues CAO, Santana ET, Araújo DD. Caracterização clínica e epidemiológica de pacientes atendidos por um programa público de atenção domiciliar. Enfermagem em Foco. 2019; 10(3):112-8. doi: 10.21675/2357-707X.2019.v10.n3.1905
Cortez ACL, Silva CRL, Silva RCL, Dantas EHM. Aspectos gerais sobre a transição demográfica e epidemiológica da população brasileira. Enfermagem Brasil. 2019; 18(5):700-9. doi: https://doi.org/10.33233/eb.v18i5.2785.
Escorsim SM. O envelhecimento no Brasil: aspectos sociais, políticos e demográficos em análise. Serviço Social & Sociedade. 2021; (142):427-46. doi: 10.1590/0101-6628.258
Oliveira AS. Transição demográfica, transição epidemiológica e envelhecimento populacional no Brasil. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. 2019; 15(32):69-79. doi: 10.14393/Hygeia153248614
Neves VFA, Moura TM, Oliveira GRSA, Rodrigues GRS. Perfil sociodemográfico e clínico de usuários assistidos na atenção domiciliar. Revista Enfermagem Contemporânea. 2022; 11:e4032. doi: 10.17267/2317-3378rec.2022.e4032
Aranha R, Horstmann B. O prontuário e o paciente digital. Rev Bras Geriatr Gerontol [Internet]. 2019 [citado em 2023 dez. 15]; 22(3):e190151. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/8gKL4TPHfKmP3Hpzn35x4fw/?format=pdf&lang=pt.
Neves ACOJ, Seixas CT, Andrade AM, Castro EAB. Atenção domiciliar: perfil assistencial de serviço vinculado a um hospital de ensino. Physis. 2019; 29(2):341-62. doi: 10.1590/s0103-73312019290214
Alves DF. Teoria dos desequilíbrios regionais e a hipótese de convergência do desenvolvimento para as regiões brasileiras. Rev Estudo Debate. 2020; 27(4):150-67. doi: 10.22410/issn.1983-036X.v27i4a2020.2589
Carvalho DR, Guerra VN, Oliveira RMA. A estratégia de home care para redução de custos de internação hospitalar: o caso de uma operadora de plano de saúde. In: XVIII Congresso Internacional de Custos – XXX Congresso Brasileiro de Custos [Internet]; 2023 [citado em 2023 dez. 27]. Disponível em: https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/5068.
Reis GFM. Atenção domiciliar: análise do perfil dos pacientes na utilização de recursos e custos em uma cidade do sudeste do Brasil [Internet]. São José do Rio Preto: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto; 2018. Disponível em: https://bdtd.famerp.br/bitstream/tede/560/2/GilianeFab%c3%adolaMartinsdosReis_Dissert.pdf.
Pinheiro DS, Santo FHE, Santana RF, Rodrigues MA, Bitencourt GR. Perfil de usuários, cuidadores e ações de enfermagem na atenção domiciliar do SUS: estudo descritivo. Research, Society and Development. 2020; 9(8):e01985294. doi: 10.33448/rsd-v9i8.5294
Abreu VPL, Abrão RK. Tecendo laços na construção de material formativo voltado aos espaços de recreação e lazer hospitalar. Humanidades & Inovação [Internet]. 2022 [citado em 2024 jan. 18]; 9(2):341-51. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/6111.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Flávia Batista Barbosa de Sá Diaz, Lais Ferreira Felício, Andréia Guerra Siman, Maria Clara Oliveira Sereno, João Victor da Silva Santos, Thaina Gonçalves dos Santos Felipe de Sousa, Claúdio Felipe de Oliveira, Frederico Souza Lima Bittencourt de Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Cessão de Primeira Publicação à HU Revista
Os autores mantém todos os direitos autorais sobre a publicação, sem restrições, e concedem à HU Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento irrestrito do trabalho, com reconhecimento da autoria e crédito pela citação de publicação inicial nesta revista, referenciando inclusive seu DOI.
