A PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS E AS CONTRADIÇÕES METABÓLICAS DO CAPITAL
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2021.v26.36728Resumen
O objetivo do artigo é caracterizar a conjuntura histórica em que surgiu a pandemia do novo coronavírus e seus vínculos orgânicos com as contradições metabólicas do capital. O novo metabolismo demográfico indica que o século XXI será o século do envelhecimento das populações humanas, ampliando-se aquilo que denominamos “gerontariado”, a nova camada social do proletariado na era do capitalismo global em sua fase de crise estrutural. O gerontariado é constituído pelo contingente de trabalhadores “mais velhos” e idosos” altamente escolarizados, incluindo neles, a fração do precariado “mais velho”. Portanto, tendo em vista a emergência histórica que vivemos, torna-se importante levar em consideração, não apenas as “contradições fundamentais” do modo de produção capitalista, que tem no movimento tendencial de queda da taxa de lucro o seu fundamento essencial; mas expor àquilo que denominamos “contradições metabólicas do capital” a partir da “falha metabólica” entre o capital e a natureza.
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