MAIS PROFESSORES E VALORIZAÇÃO DOCENTE
ADESÃO, CONTROLE E MIGALHAS
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2025.v30.48895Resumo
O artigo discute a política estatal de formação e valorização docente no Brasil, tomando como foco o Programa Mais Professores para o Brasil e articulando a essa análise o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens e a BNCC Computação. Examina-se como essas políticas reforçam a adesão individualizada dos professores a programas e editais estatais, ocultando as implicações da intervenção do Estado na reconfiguração do trabalho docente e na fragmentação da categoria. Argumenta-se que, sob o argumento da melhoria da qualidade da educação, aprofunda-se a inserção dos Aparelhos ‘Privados’ de Hegemonia (APHs) na formulação, gestão e controle das políticas educativas, subordinando-as aos interesses do capital educador. A análise destaca a articulação entre Estado e APHs, evidenciando como a apropriação privada de fundos públicos é também operacionalizada através desses aparelhos. Conclui-se que a denominada "valorização do magistério" estatal configura-se como uma estratégia de controle político-ideológico para a reconversão docente, legitimando a precarização do trabalho sob a aparência de benefícios e incentivos seletivos e condicionados.
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