FUNDAÇÃO LEMANN E MEGAEDU NA FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS DE CONECTIVIDADE
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2025.v30.49724Resumo
O objetivo geral deste artigo foi analisar a atuação dos Conglomerados de Aparelhos Privados de Hegemonia (APH) Lemann e sócios na consecução de políticas educacionais, de alcance nacional, dentro das ações políticas que integram a Frente Móvel de Ação: tecnologias e conectividade. Do conjunto dessas ações, o trabalho concentra-se nas relações entre os APH e aparelhos do Estado restrito. A análise versa sobre as relações entre a MegaEdu, organização social, e a Fundação Lemann, e seus desdobramentos nas políticas de conectividade do Ministério da Educação, que culminaram na formulação da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, em 2023. A pesquisa documental, feita por meio do levantamento e análise de fontes primárias e secundárias, sustenta-se no materialismo histórico-dialético como concepção teórica de pesquisa, assim como nos conceitos e nas categorias marxistas e gramscianas de Estado ampliado. O estudo evidencia o modus operandi dos APH, Fundação Lemann e sua investida MegaEdu, na direção e na viabilização de políticas educacionais de tecnologias e conectividade, basilares para a expansão da plataformização da educação em todas as suas dimensões, materializando, assim, as condições econômicas de uma fração de classe, de um setor e ramo do capital nas ações do Estado.
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