FORMULAÇÕES DA CNI PARA A EDUCAÇÃO
UMA ANÁLISE GRAMSCIANA
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2025.v30.48601Resumo
O artigo[1] analisa a formulação sobre a educação básica contida no documento Mapa Estratégico 2023-2032: o caminho para a nova indústria da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). A análise é referenciada no método materialista histórico-dialético, nas reflexões e nos conceitos de Antonio Gramsci e nos procedimentos da pesquisa documental. O estudo identifica que o Mapa da CNI é um instrumento para orientar a política industrial no Brasil, mobilizando temas conexos. Nessa perspectiva, estabelece referências para subordinar a política educacional à política industrial com o objetivo de assegurar a formação do trabalhador necessária à chamada neoindustrialização. Para tanto, a CNI propõe várias mudanças e ajustes na política educacional para que a escola pública seja afirmada como ferramenta pedagógica da competitividade industrial. Trata-se de uma concepção que aprofunda as ameaças sobre o sentido de escola pública e que pretende viabilizar a subalternização dos trabalhadores à nova fase da hegemonia burguesa no país.
[1] Este artigo é parte da produção relacionada ao estágio de pós-doutoramento do 1º autor, com supervisão do 2º autor.
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