“NOVO ENSINO MÉDIO” COMO PERSISTÊNCIA DAS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS?

Autores

  • Robert Lee Segal Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.34019/2447-5246.2022.v27.36920

Resumo

Atualmente, no Brasil, encontra-se em andamento a implantação do chamado “Novo Ensino Médio”, o que, na prática significa o remodelamento do ensino médio com os itinerários formativos, trazendo consigo o desafio de se (re)pensar a manutenção de desigualdades educacionais. Daí, inclusive, a relevância do presente artigo e, em vista disso, tendo como objetivo apresentar os dados de uma pesquisa qualitativa, com coleta de dados documentais e uma revisão de literatura, que permita, com o devido aporte teórico que privilegia aspectos sociológicos aplicados à educação, responder a seguinte questão norteadora: os itinerários formativos do “Novo Ensino Médio” significam efetivamente uma liberdade de escolha entre os estudantes, sob seu destino educacional, ou mais uma forma de persistência das desigualdades de oportunidades educacionais no Brasil? À guisa de uma conclusão, o resultado é que a ambiguidade dos próprios mecanismos de implementação do “Novo Ensino Médio” possa acarretar mais barreiras à equidade de oportunidades educacionais dos estudantes das escolas públicas.

 

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Biografia do Autor

Robert Lee Segal, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: robertsegal70@gmail.com

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Publicado

2022-03-15

Como Citar

Segal, R. L. (2022). “NOVO ENSINO MÉDIO” COMO PERSISTÊNCIA DAS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS?. Educação Em Foco, 27(1), 27018. https://doi.org/10.34019/2447-5246.2022.v27.36920

Edição

Seção

Artigos