EPISTEMOLOGIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SUAS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2022.v27.36810Resumo
A educação inclusiva consolida um quadro analítico para desafiar e interromper os modos de produção do conhecimento herdados do logos, compartilha com o feminismo a necessidade de criar conceitos que contribuam para a leitura crítica do presente, constrói uma abordagem neomaterialista, uma situação que inclui múltiplas camadas, tentativas de superação o colapso das fronteiras disciplinares ao inaugurar uma operação heurística pós-disciplinar. O objetivo deste trabalho é explorar algumas das dimensões cruciais ligadas à produção de conhecimento da educação inclusiva, traçando um corpus de campos e discursos inter-, trans-, pluri-, multi-, anti-, para-, extra- disciplinar etc., estabelecendo um conjunto de referências cruzadas e redobrando continuamente para abrir caminho para algo inteiramente novo. O método utilizado foi a revisão crítica documental. Conclui-se que a criação de um novo objeto sugere o reexame cauteloso de cada um de seus recursos construtivos, recorrendo às técnicas de exame topológico, tradução epistêmica e rearticulação, dialogando e relacionando cada um desses elementos. A diáspora como espaço heurístico alude a viagens e deslocamentos, nela cada uma de suas microdiasporas se encontra, dialoga, negocia, traduz e transforma, inaugurando uma nova figural que se reinscreve nesse processo.
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