CONCEPÇÕES DO ENSINO DE ORALIDADE EM UMA PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
ANOS INICIAIS
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2021.v26.36349Resumo
Este trabalho investiga as concepções do ensino de oralidade na Proposta Curricular de Língua Portuguesa da rede municipal de ensino de Juiz de Fora (MG), anos iniciais do Ensino Fundamental. Como bases teóricas e conceituais, vinculamo-nos principalmente às perspectivas de Marcuschi (2001) e Schneuwly e Dolz (2004), dentre outros, que abordam as relações entre oralidade e letramento em um viés não dicotômico, bem como discutem encaminhamentos para o ensino por meio de gêneros orais na escolarização básica. Como metodologia, realizamos uma pesquisa documental, considerando categorias à priori e emergentes do corpus. Os dados revelam que a) a concepção de oralidade do documento vincula-se a uma perspectiva não dicotômica; b) há diversificados gêneros orais indicados para o trabalho com a oralidade na escola, sendo dois campos de atuação os mais enfocados - vida cotidiana e artístico-literário - e o menos - práticas de estudos e pesquisas; c) há menos habilidades indicadas para o eixo da oralidade do que para leitura, escrita e análise linguística/semiótica. Como as análises curriculares buscam compreender as concepções basilares dos documentos, bem como indicar possíveis articulações com a ação didática do professor, podemos, assim, implementar práticas de formação que possam extrapolar os limites encontrados.
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