PAULO FREIRE - MICRORREVOLUÇÕES

UMA HOLOGRAFIA E UMA ESQUIZOPOLÍTICA

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Resumo

O presente artigo busca um olhar a partir da relação da existência de uma vontade de apagamento da obra de Paulo Freire segundo uma análise que se volta à esquizopolítica. É uma espécie de imersão estética na afirmação da existência como lugar da criação de si mesmo. Filosoficamente, Paulo Freire se torna um desvio, cujo fator decisivo se dá no deslocar o oprimido e o descolonizar através de microrrevoluções inventivas. A busca por um pensamento das microrrevoluções e uma esquizopolítica se dá na possibilidade de ruptura daquele visto como subalterno que, na tradição pseudoaristocrata, mantém o desejo de que este seja o eternamente colonizado. Nesse sentido, a relação de apagamento é mediada pela distorção da vivência real, produzindo discursividades políticas em um processo contínuo de criar e recriar, por meio da formação de holografias que trazem o objeto, sem apagá-lo ou desfigurá-lo; na tentativa de uma deslegitimação da obra do autor que, por sua fenomenologia pedagógica libertadora, ameaça os cânones elitistas.

 

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Biografia do Autor

Luciano Severino de Freitas, Universidade Federal de Uberlândia

Doutorando em Filosofia pelo Instituto de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia/MG. Brasil.

Georgia Amitrano, Universidade Federal de Uberlândia

Professora Doutora Associada III do Instituto de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia/MG, e professora permanente do programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFU/MG. Brasil.

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Publicado

2021-12-08

Como Citar

Freitas, L. S. de, & Amitrano, G. (2021). PAULO FREIRE - MICRORREVOLUÇÕES: UMA HOLOGRAFIA E UMA ESQUIZOPOLÍTICA. Educação Em Foco, 26(Especial 02), e26049. Recuperado de https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/36120