PAULO FREIRE - MICRORREVOLUÇÕES
UMA HOLOGRAFIA E UMA ESQUIZOPOLÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2021.v26.36120Resumo
O presente artigo busca um olhar a partir da relação da existência de uma vontade de apagamento da obra de Paulo Freire segundo uma análise que se volta à esquizopolítica. É uma espécie de imersão estética na afirmação da existência como lugar da criação de si mesmo. Filosoficamente, Paulo Freire se torna um desvio, cujo fator decisivo se dá no deslocar o oprimido e o descolonizar através de microrrevoluções inventivas. A busca por um pensamento das microrrevoluções e uma esquizopolítica se dá na possibilidade de ruptura daquele visto como subalterno que, na tradição pseudoaristocrata, mantém o desejo de que este seja o eternamente colonizado. Nesse sentido, a relação de apagamento é mediada pela distorção da vivência real, produzindo discursividades políticas em um processo contínuo de criar e recriar, por meio da formação de holografias que trazem o objeto, sem apagá-lo ou desfigurá-lo; na tentativa de uma deslegitimação da obra do autor que, por sua fenomenologia pedagógica libertadora, ameaça os cânones elitistas.
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