O FEMINISMO NEGRO NO BRASIL E O ENFRENTAMENTO DAS OPRESSÕES DE CLASSE, RAÇA E GÊNERO.
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2019.v23.26043Palavras-chave:
Feminismo negro. Opressões de classe. GêneroResumo
O artigo trata de um apanhado geral da história do feminismo no Brasil e particulariza o surgimento do feminismo negro a partir do histórico dos movimentos sociais feministas na tentativa de apreender as correntes teóricas que direcionavam as leituras e ações políticas de homens e principalmente de mulheres que lutam contra o racismo e as opressões de gênero e classe social. Ao tratar sobre as teorias feministas e o feminismo negro é pertinente pautar o formato opressor e discriminatório das sociedades capitalistas, em que os fenótipos são utilizados para justificar atribuições de valores positivos e negativos para a inferiorização de uma raça em relação a outra, se torna compreensivo a perpetuação do racismo em ações concretas de discriminação racial envolvendo múltiplas violências expressas em guerras, genocídios, perseguição religiosa, desigualdade racial e de gênero. O que eram consideradas vozes silenciadas e corpos estigmatizados pelo racismo e sexismo se tornam ações políticas de enfrentamento as opressões demonstrando a eficácia das discussões de reconhecimento entrelaçadas por uma movimentação organizativa para enegrecer as pautas do Feminismo. Esse fenômeno incorpora as dimensões da política e da intelectualidade teórica no Brasil e na América Latina ao tratar as discussões de igualdade de género sob o prisma de referências teóricas críticas que realizam analises das dinâmicas sociais sem cair nos esquemas binários de heteronormatividade ou nas armadilhas das questões identitárias e individuais.Downloads
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Publicado
2019-04-30
Como Citar
Trindade dos Santos, A. C. (2019). O FEMINISMO NEGRO NO BRASIL E O ENFRENTAMENTO DAS OPRESSÕES DE CLASSE, RAÇA E GÊNERO. Educação Em Foco, 23(1), 405–420. https://doi.org/10.34019/2447-5246.2019.v23.26043
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Artigos
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