Ferro, Ferreiros e Forja: O Ensino de Química pela Lei Nº 10.639/03
DOI:
https://doi.org/10.22195/2447-524620162119877Palavras-chave:
Ciência/Química. Tecnologia. Currículo.Resumo
Neste trabalho, discutimos as relações entre a ciência/ química, o trabalho, o surgimento e a manutenção das sociedades e como estas afetam a química que ensinamos na escola: ahistórica e descontextualizada. Admitimos a negação e a invisibilidade de um passado em ciência e tecnologia dos povos africanos e da diáspora e apresentamos uma proposta de ensino de química descolonizada a partir do reconhecimento do hibridismo da sociedade brasileira multirracial. Nossos resultados denunciam a rigidez do currículo, o empobrecimento de seu caráter conteudista e a necessidade de dialogar com a cultura e a história africana e afro-brasileira como instrumento de articulação deste currículo. Utilizamos o contexto da transformação da matéria – o ferro, pela causa motriz – os ferreiros, por meio do trabalho – a forja, para romper com a epistemologia curricular e apresentar a ciência/química de matriz africana.Downloads
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Publicado
2016-12-12
Como Citar
Benite, A. M. C., Silva, J. P. da, & Alvino, A. C. (2016). Ferro, Ferreiros e Forja: O Ensino de Química pela Lei Nº 10.639/03. Educação Em Foco, 21(3), 735–768. https://doi.org/10.22195/2447-524620162119877
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Artigos
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