O amor de Jesus preenche todos os vazios: os discursos religiosos nas paredes de uma escola de educação infantil em Duque de Caxias (RJ)
DOI:
https://doi.org/10.22195/2447-524620162119724Palavras-chave:
discurso, Educação Infantil, ensino laicoResumo
O presente trabalho analisa os discursos religiosos presente nas paredes de uma Escola de Educação Infantil da rede pública municipal em Duque de Caxias, região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Teve como suporte teóricoos estudos da linguagem de Mikhail Bakthin; das políticas públicas, em especial os que discutem a religião na escola pública (Cunha, 2011; 2006; Cavaliere e Cunha, 2007; Cury, 2004) e da Educação Infantil (Corsino, 2003; Kramer,1982; Khulmman, 2000). Para o desenvolvimento do estudo foi adotada metodologia qualitativa de perspectiva etnográficanuma turma de crianças de 5 a 6 anos de idade, no período de outubro de 2010 a agosto de 2011. Além de observações participantes, registradas em caderno de campo e em áudio e fotografia, contou com entrevistas semiestruturadas e conversas informais com a diretora e professores da escola; consulta a textos legais e revisão bibliográfica. As observações revelaram a naturalização da presença da religião na escola pública estudada e o uso do espaço público para a difusão de dogmas de uma determinada crença, o favorecimento de uma religião em detrimento de outras.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2016-09-25
Como Citar
Branco, J. C. (2016). O amor de Jesus preenche todos os vazios: os discursos religiosos nas paredes de uma escola de educação infantil em Duque de Caxias (RJ). Educação Em Foco, 21(2), 345–364. https://doi.org/10.22195/2447-524620162119724
Edição
Seção
Artigos
Licença
Ao submeter um artigo à revista Educação em Foco e tê-lo aprovado, os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Educação em Foco: os direitos de primeira publicação e a permissão para que Educação em Foco redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.