Sobre crianças e borboletas: narrativas de aprendizagens no cotidiano da escola
DOI:
https://doi.org/10.22195/2447-52462015019684Palavras-chave:
Criança. Narrativas. Conhecimento. Experiência.Resumo
Interpretar como as crianças estabelecem noções de tempo pelo viés das narrativas sobre as suas experiências no cotidiano da escola é o propósito deste texto. Para trazer os seus olhares e os seus diferentes modos de significar o tempo, escolheu-se o gênero crônica pela sua dimensão narrativa, já que preserva, sob os mesmos critérios de valor, os grandes e pequenos acontecimentos para a escrita da história. O texto apresenta a experiência de crianças de sete anos quando do nascimento de várias borboletas na escola, como também as narrativas delas sobre a rememoração do vivido. Trata-se de um trabalho que abriu caminhos para uma pesquisa de doutorado que procurou investigar as dinâmicas da memória social das crianças. A perspectiva teórica que fundamenta as interpretações propostas tem em Walter Benjamin e Paul Ricoeur a sua maior referência no tocante a modos de ser na linguagem. Tais modos implicam em ser no tempo. Isso indica que a noção de tempo se apresenta associada à experiência narrativa. No campo pedagógico, as narrativas sobre as experiências vividas redimensionam perspectivas curriculares, uma vez que geram ações partilhadas sobre o conhecimento em construção nas relações cotidianas.Downloads
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Publicado
2015-02-24
Como Citar
Medeiros, A. B. (2015). Sobre crianças e borboletas: narrativas de aprendizagens no cotidiano da escola. Educação Em Foco, 279–297. https://doi.org/10.22195/2447-52462015019684
Edição
Seção
Artigos
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