Políticas curriculares e subalternização do trabalho docente
DOI:
https://doi.org/10.22195/2447-524620162119654Palavras-chave:
Autonomia docente. Formação de professores. Regulação. Políticas curriculares.Resumo
O artigo examina sentidos de autonomia docente, buscando apoio nas reflexões de autores que, em movimentos ora convergentes, ora divergentes, vão delineando uma problemática acerca do tema. Apoia-se na ideia de que diferentes estratégias buscam regular o trabalho docente, e que, no âmbito de suas práticas, os professores implementam táticas que modulam tais projetos de regulação. Argumenta que a regulação pela política, em especial, que as políticas curriculares subalternizam a prática docente e o trabalho do professor. Para fundamentar o argumento, busca evidências em textos de políticas curriculares que circulam no contexto educacional. A análise percorre a exploração não exaustiva de sentidos de autonomia na literatura e examina, sobretudo, as contribuições teóricas de Claude Lessard e António Nóvoa, procurando problematizar o conceito. Conclui, por uma compreensão contingente da autonomia de professores que os considere como sujeitos capazes de construir sua própria concepção no contexto de culturas docentes valorizadas e fortalecidas.Downloads
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Publicado
2016-06-17
Como Citar
Selles, S. E., & Andrade, E. P. (2016). Políticas curriculares e subalternização do trabalho docente. Educação Em Foco, 21(1), 39–64. https://doi.org/10.22195/2447-524620162119654
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Artigos
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