Filosofia da Educação, Exercícios Espirituais e Arte de Existência
DOI:
https://doi.org/10.22195/2447-524620152019637Palavras-chave:
Filosofia da Educação, Arte de existência, Pedagogia do gênero humano, Vida.Resumo
Na última parte da obra de Michel Foucault, a partir do curso A Hermenêutica do Sujeito e dos dois que se seguiram a ele (O Governo de Si e dos Outros e A Coragem da Verdade), aparece uma possível leitura da filosofia como exercício espiritual e arte de existência. Tal leitura é influenciada, entre outros, por Pierre Hadot, especialista no pensamento antigo. A filosofia deixa de ser pensada como tendo seu foco apenas na criação de conceitos, saberes e sistemas de ideias ou pensamentos, como um exercício puramente racional. Desta perspectiva, no coração mesmo da filosofia antiga, encontramos a perspectiva educativa (ou formativa) do gênero humano. Tudo isso nos leva a pensar uma filosofia da educação mais abrangente, que entenderá a filosofia como pedagogia do gênero humano, que ainda que não descarte seu vetor teórico e conceitual, entende que filosofia e educação identificam-se, tendo como foco problemático a vida mesma.Downloads
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Publicado
2015-10-29
Como Citar
Genis, A. D., & Gallo, S. (2015). Filosofia da Educação, Exercícios Espirituais e Arte de Existência. Educação Em Foco, 20(2), 95–114. https://doi.org/10.22195/2447-524620152019637
Edição
Seção
Artigos
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