A pandemia de COVID-19 e a Atenção Primária à Saúde
Palavras-chave:
Infecção por coronavírus, Atenção Primária à Saúde, Epidemiologia, Sistemas de saúdeResumo
A COVID-19 tem pressionado os sistemas de saúde em todo o mundo, aumentando a demanda de forma rápida, pelo volume de infectados e pela complexidade exigida para o tratamento dos casos graves. As primeiras intervenções foram, em escala mundial, direcionadas a equipar os hospitais com novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para doentes graves.1 Afinal, uma das grandes preocupações no enfrentamento desta pandemia tem sido a disponibilidade de estrutura hospitalar capaz de atender os casos que requerem cuidados mais complexos. No entanto, logo ficou claro que todos os níveis da Rede de Atenção à Saúde são importantes para o enfrentamento da pandemia, pois uma APS forte, coesa, capaz de executar ações de prevenção, promoção de saúde, tratamento e reabilitação garante maior sucesso nas ações em todos os níveis.2 Assim, a Atenção Primária à Saúde (APS) pode contribuir decisivamente para minimizar a incidência e a mortalidade pela COVID-19.