Avaliação educacional e autonomia no contexto federalista

Uma discussão a partir dos sistemas estaduais de avaliação

Autores

  • Wagner Silveira Rezende Universidade Federal de Juiz de Fora
  • João Assis Dulci Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Túlio Silva de Paula Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Juliana Frizzoni Candian Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Raul Magalhães Pinto Universidade Federal de Juiz de Fora

Palavras-chave:

Sistemas de avaliação da educação, Federalismo, Descentralização, Políticas Educacionais

Resumo

O artigo apresenta uma justificativa para os sistemas estaduais ou municipais de avaliação da educação a partir da discussão sobre autonomia e descentralização no modelo federativo brasileiro, especialmente para o caso das políticas em educação. Para validar a justificativa da avaliaçãocomo ferramenta analítica de políticas públicas, consideramos os sistemas estaduais de avaliação de Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco e Ceará. Os resultados apontam para um diálogo expressivo entre políticas públicas para educação e avaliação, tendo como pano de fundo a autonomia dos estados federados na condução de políticas públicas educacionais, em particular a criação de sistemas estaduais de avaliação da educação. A partir da criação desses sistemas, que experimentou patente expansão a partir de meados da década de 2000 no Brasil, podemos analisar as características do sistema federativo brasileiro, envolvendo a descentralização como ideia regente de nosso esforço de compreensão do federalismo brasileiro.

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Como Citar

Rezende, W. S. ., Dulci , J. A. ., Paula , T. S. de, Candian, J. F. ., & Pinto , R. M. . (2020). Avaliação educacional e autonomia no contexto federalista: Uma discussão a partir dos sistemas estaduais de avaliação. Pesquisa E Debate Em Educação, 2(1), 20–43. Recuperado de https://periodicos.ufjf.br/index.php/RPDE/article/view/32354