O aidós de Clitemnestra: política e poder no Agamêmnon de Ésquilo

Autores/as

  • Tiago Irigaray Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-3446.2018.v6.23277

Palabras clave:

tragédia, Ésquilo, Oresteia, relações de poder, política

Resumen

Esse artigo analisa como Clitemnestra, na Oresteia, reivindica o poder político para si e seu relativo sucesso ante uma cultura que lhe nega tal aspecto a ponto de ela nunca o exercer autonomamente. Há necessidade de uma autoridade masculina: Agamêmnon ou Egisto. Ao eliminar o marido a quem é subordinada, ela subverte a ordem e contesta a tradicional visão das relações de poder e dos laços de sangue. Em Eumênides, a visão tradicional é reestabelecida, contudo, não responde satisfatoriamente às questões que Clitemnestra suscita.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tiago Irigaray, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduando em Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Citas

CAIRNS, D.L. Aidos – the psychology and ethics of honor and shame in Ancient Greek literature. New York: Oxford University Press, 1993.

CHESI, G.M. The play of words – blood ties and power relations on Aeschylus’ Oresteia. Berlim: DeGruyter, 2014.

ÉSQUILO. Agamêmnon. Tradução de Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 2004.

FOLEY, H. P. Female acts in Greek tragedy. New Jersey: Princeton University Press, 2001.

HERÓDOTO. História. Trad. Mário da Gama Kury. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1988.

HOMERO. Odisseia. Trad. Christian Werner. São Paulo: Cosac&Naify, 2014.

POMEROY, S. B. Goddesses, whores, wives and slaves – women in Classical Antiquity. New York: Shocken Books, 1995.

ROSENFIELD, K.H. Representações da inteligência feminina na Grécia Clássica: Clitemnestra, Jocasta e Antígona. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 17. n.1, p. 187-214, jan./abril, 2014.

Publicado

2018-12-17

Cómo citar

IRIGARAY, T. O aidós de Clitemnestra: política e poder no Agamêmnon de Ésquilo. Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 4–14, 2018. DOI: 10.34019/2318-3446.2018.v6.23277. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/23277. Acesso em: 1 jul. 2024.

Número

Sección

Artículos