Cassandra em três tempos: bela, adivinha, trágica

Autores

  • Beatriz de Paoli Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-3446.2019.v7.27479

Palavras-chave:

Cassandra, adivinhação, Homero, Píndaro, Ésquilo

Resumo

Se para nós, leitores modernos, os versos homéricos fizeram pouco mais do que consagrar a beleza de Cassandra, foram os versos de Píndaro que, por sua vez, reconheceram-na como adivinha, mas é à tragédia Agamêmnon, de Ésquilo, que os traços fundamentais que distinguem a figura de Cassandra e povoam nosso imaginário parecem inevitavelmente convergir. Este artigo propõe-se, assim, a discorrer sobre três momentos na representação da princesa troiana – o seu retrato homérico, pindárico e esquiliano –, enfatizando, sobretudo, nos textos analisados, a relação da personagem com o tempo passado, presente e futuro.

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Publicado

2019-10-05

Como Citar

DE PAOLI, B. Cassandra em três tempos: bela, adivinha, trágica. Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 4–17, 2019. DOI: 10.34019/2318-3446.2019.v7.27479. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/27479. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: XXV Semana de Estudos Clássicos da UFJF