O aidós de Clitemnestra: política e poder no Agamêmnon de Ésquilo

Autores

  • Tiago Irigaray Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-3446.2018.v6.23277

Palavras-chave:

tragédia, Ésquilo, Oresteia, relações de poder, política

Resumo

Esse artigo analisa como Clitemnestra, na Oresteia, reivindica o poder político para si e seu relativo sucesso ante uma cultura que lhe nega tal aspecto a ponto de ela nunca o exercer autonomamente. Há necessidade de uma autoridade masculina: Agamêmnon ou Egisto. Ao eliminar o marido a quem é subordinada, ela subverte a ordem e contesta a tradicional visão das relações de poder e dos laços de sangue. Em Eumênides, a visão tradicional é reestabelecida, contudo, não responde satisfatoriamente às questões que Clitemnestra suscita.

 

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Biografia do Autor

Tiago Irigaray, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduando em Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Referências

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Publicado

2018-12-17

Como Citar

IRIGARAY, T. O aidós de Clitemnestra: política e poder no Agamêmnon de Ésquilo. Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 4–14, 2018. DOI: 10.34019/2318-3446.2018.v6.23277. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/23277. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos