Apresentação
Resumo
Na primeira seção deste número, apresentamos os trabalhos em torno dos Estudos Clássicos. O artigo de Kauana Candido apresenta alguns pontos de contato entre as filosofias de Michel Foucault e Cícero quanto às práticas que possibilitavam uma condução da vida e da alma na busca da felicidade e de uma velhice tranquila, sem medo da morte. Andreza Moreira trata, em seu texto, da permanência na cultura ocidental do tema do amor trágico a partir do mito Hero e Leandro, de Museu. Priscila Bizário explora a relação entre culinária e medicina na Naturalis Historia de Plínio, o Velho. Emmanuela Nogueira analisa o simulacro de Creúsa e a destruição de Troia no final do Livro II da Eneida de Virgílio. Rafael do Carmo apresenta em seu trabalho algumas relações entre a sátira juvenaliana e a declamatio latina. Finalizando essa seção, Rodrigo Gallo nos traz um estudo sobre a teoria das formas de governo na Antiguidade.
Na segunda seção, apresentamos os trabalhos que refletem questões próprias dos Estudos Tradutórios. Thais Trindade faz um estudo comparativo entre duas traduções de “A paixão segundo G.H.” para a língua inglesa, buscando colaborar para a desconstrução da crença senso comum em uma única tradução possível e invisibilidade do tradutor. Rafaela dos Santos e Dennys Reis constatam a escassez de pesquisas no âmbito da tradução de roteiros cinematográficos e se propõem a discutir as dificuldades arroladas no processo de tradução desse tipo de texto específico, considerando o filme “Se souvenir des belles choses” (2002) de Zabou Breitman. Tiago Lott explora, em seu trabalho, a influência dos estudos de tradução e da literatura afroeuropeia na obra do autor queniano Ngugi wa Thiong’o. Laísa Tosin, por sua vez, aborda questões de tradução no contexto das políticas de desenvolvimento social para populações indígenas no Brasil. No último artigo desta seção, Joyce Fernandes avalia algumas das opções e escolhas de tradução feitas por Lucia Collin e Hamilton Trevisan no processo tradutório do conto “The Boarding House”, de James Joyce, com relação aos aspectos culturais da sociedade irlandesa no início do século XX.
A terceira e última seção apresenta as propostas de tradução. Este número nos oferece, para começar, três traduções do poeta latino Marcial. Hudson da Silva apresenta uma tradução poética, com introdução e notas, do epigrama I,109, em que busca resgatar a musicalidade do poema original, atento à métrica e recursos rítmicos do autor. Do mesmo modo, Filipe Cianconi apresenta sua tradução, com introdução e notas, para o epigrama V,37. Fernanda Soares, por sua vez, nos traz sua tradução poética do epigrama XI,39. Encerrando este número, apresentamos o trabalho de Andréa Cesco e Mara Gonzalez, que traduzem o capítulo “IV Gennaro” de “Noite na Taverna” para a língua espanhola.
Assim, aproveitamos o ensejo para agradecer a todos os autores e pareceristas que contribuíram para que este número viesse a lume, desejando a todos uma frutífera leitura.
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