A tradução à luz da tradição: as traduções neoclássicas do poema Éros Drapétēs, de Mosco, e o espaço para novas propostas de tradução

Autores

  • Fábio Gerônimo Mota Diniz doutorando em Estudos Literários da UNESP

Palavras-chave:

Mosco, Bocage, Elpino Duriense, tradução, Período Helenístico

Resumo

O texto apresenta traduções do poema Éros Drapétēsdo poeta helenístico Mosco, realizadas pelos poetas neoclássicos Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765–1805) e Antônio Ribeiro dos Santos (1745-1818). A partir da investigação do processo de transposição dos versos hexamétricos para o português e da análise de alguns breves aspectos do poema, pretende-se discutir os procedimentos tradutórios e as escolhas desses tradutores/poetas. Ao fim propõem-se duas outras possibilidades de tradução do poema, e uma breve discussão sobre a flexibilidade de uma tradução poética.

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Referências

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Publicado

2015-08-14

Como Citar

GERÔNIMO MOTA DINIZ, F. A tradução à luz da tradição: as traduções neoclássicas do poema Éros Drapétēs, de Mosco, e o espaço para novas propostas de tradução. Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 25–41, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/23030. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos