Que potência há em (re)existir? Movimentos com/para/e uso de tecnologias digitais e (des)formação de professores, matemáticas, saberes, fazeres, vidas, e...
DOI:
https://doi.org/10.34019/2594-4673.2022.v6.35768Palavras-chave:
Formação Inicial de Professores de Matemática; Tecnologias Digitais; (Des)formação; Narrativa.Resumo
O presente artigo se propõe a apresentar um estudo sobre (des)formação a partir de uma narrativa composta em meio a lembranças e marcas de movimentos realizados por duas professoras e um grupo de futuros professores de matemática, alunos de uma disciplina intitulada de “Tecnologias digitais e o ensino de matemática” ofertada em um curso de Licenciatura em Matemática de uma universidade pública. Assim, em um movimento de (re)existência, a escrita neste artigo é guiada pelos afetos, das autoras e dos alunos, disparados nos diálogos, problematizações, saberes, fazeres, pensares, experiências, vidas de um semestre letivo, o primeiro de 2020, desenvolvido em meio à uma pandemia. Tais afetos são apresentados por meio de produções realizadas pelos alunos, como narrativas digitais, HQ, vídeos, planejamentos, aulas... e a partir/com elas se discute a potência de modos outros de ocupar/estar/constituir uma disciplina em curso de Licenciatura em Matemática, a escola, a sociedade, a vida. Discute-se a potência de (des)formar. Assim, ao operar com essas marcas (de alunos, de professoras/(des)formadoras/pesquisadoras) propõe-se uma (des)formação de nossos modos mecânicos e dicotômicos de escrever, formar, educar, viver. Há potência, então, em (re)existir.
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