O esporte na concepção de acadêmicos de educação física: a constituição dos saberes docentes
Abstract
O esporte representa um dos fenômenos sociais com mais destaque na atualidade. Assim, objetivou-se
analisar como acadêmicos de Educação Física conceituam o esporte à luz das Ciências Sociais e Humanas.
Foram coletados depoimentos orais de um grupo de alunos bacharéis e graduandos do curso de licenciatura.
Constatou-se uma pluralidade de interpretações: difusas, fragmentadas, limitadas e de senso comum,
evidenciando a determinante biologicista e dicotômica. Conclui-se que o cotidiano cultural da vida pessoal,
as experiências, as crenças e mídias têm sido determinantes, e a formação acadêmica inicial e científica
insuficientes para promover uma mudança e nova apreensão conceitual na perspectiva das ciências humanas.
Sports in general represent one of most remarkable social phenomena in the present days. Therefore, the objective of this paper was to analyze how physical education professionals concept the subject of Physical Education according to Sociology. Verbal testimonials have been collected from a group of Master and, also, studying college students. The result has been a variety of interpretations: diffused, fragmented, limited and common sense ones, evidencing the dichotomic and biologicist determinant. It is possible, then, to reach the conclusion that personal cultural routine, experiences, beliefs and the media itself have been determinant whereas the scientific and initial academic formation insufficient to promote change and the new conceptual comprehension under the perspective of human studies.
El deporte representa uno de los fenómenos sociales con más destaque hoy día. Así, se tiene como objetivo analizar como los estudiantes de educación física conceptúan el deporte a la luz de la sociología. Han sido colectados deposiciones
orales de un grupo de alumnos licenciados y estudiantes de la licenciatura. Se ha constatado una pluralidad de interpretaciones: difusas, fragmentadas, limitadas y de sentido común, evidenciando la determinante biologicista y
dicotómica. Se concluye que el cotidiano cultural de la vida personal, las experiencias, las creencias y medios de comunicación son determinantes,
además de la formación académica inicial y científica insuficientes para promover un cambio y la nueva aprehensión conceptual en la perspectiva de las ciencias humanas.