Padronização dos espaços educativos e padronização das infâncias
os casos dos CIEPs fluminenses (RJ) e de Creches Municipais de SJC (SP)
DOI:
https://doi.org/10.34019/1984-5499.2022.v24.37252Palavras-chave:
Espaço escolar, Geografia da Educação, Análise InstitucionalResumo
Este artigo trata sobre as relações entre a padronização dos espaços educacionais e a padronização do modelo de infância esperado. Colocamos em debate a Geografia da Educação e a Análise Institucional, pois os espaços propostos estão inscritos em sistemas de normas que participam e influenciam na maneira como as crianças interagem com esses espaços. Nos debruçamos sobre os Centros Educacionais de Educação Pública (CIEPs), um modelo estadual padronizado de 500 unidades construídas ao longo da década de 1980, assim como creches do município de São José dos Campos para elucidar o debate proposto. Buscamos refletir, como a padronização da dimensão física dos espaços impacta (ou enseja) a padronização das infâncias que eles ajudarão a produzir. A partir de exemplos, concluímos que a autoria infantil extrapola as normas padronizadoras, produzindo as marcas espaciais da diversidade humana que são constitutivas, inclusive, da produção do espaço geográfico.
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