Da resistência do “olhar” ao olhar para a resistência
subsídios ao exercício de uma docência inclusiva diante de alunos com problemas específicos de aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.34019/1984-5499.2020.v22.19078Palavras-chave:
Educação inclusiva, Docência, Problemas específicos de aprendizagemResumo
Este estudo objetivou auxiliar o professor da sala de aula regular a construir reflexões acerca de suas práticas e angariar possibilidades à concretização de uma educação inclusiva. Assim, propôs-se a discutir sobre os conceitos envolvidos no fenômeno em questão e sobre os paradigmas que tentam explica-lo – o paradigma do fracasso escolar e o da resistência, esse último aportado nos conceitos de relações de poder e de resistência em Foucault. Qualquer das opções exigirá um posicionamento epistemológico. Para os que optarem pelo paradigma da resistência, cabe entender que nossos projetos pedagógicos estão imersos em relações de poder, constituindo-se em textos situados política e historicamente, que produzem significados e subjetivações. Deste outro ‘lugar de olhar’, posturas inclusivas são fundamentais, graças à consciência de sua importância à aprendizagem de nossos alunos.