TEIMOSIAS DA IMAGINAÇÃO: EXPERIÊNCIAS LÚDICAS COM CRIANÇAS DE UMA TURMA DE TERCEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Autores

  • Grazielle Eloísa Balduino Rede municipal de Educação de Uberlândia
  • Myrtes Dias da Cunha UFU

Resumo

Esta pesquisa foi produzida com as crianças de uma turma de terceiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal da cidade de Uberlândia, Minas Gerais, durante o ano de 2013. Essa instituição localiza-se numa região periférica considerada como uma área com índice considerável de violência e tráfico de drogas. Na presente investigação buscamos conhecer e compreender ações das crianças, suas brincadeiras, seus sentimentos, suas necessidades e possibilidades no espaço-tempo da escola questionando a posição da
instituição de que a turma em questão era “fraca” e que “as crianças não conseguiam aprender”; a prolongada e intensa convivência com essa turma nos informou sobre as culturas infantis; os modos de ser, de agir e de se relacionar das crianças apresentou-nos significados e sentidos infantis particulares, muitas vezes desconhecidos, desclassificados e desvalorizados por professores e adultos que trabalhavam na escola. Como é possível conhecer as crianças no espaço-tempo da escola? De que maneira poderemos promover encontros entre adultos e crianças? Em que medida brincadeiras e atividades infantis promovidas no espaço-tempo escolar constroem e expressam as culturas infantis? Durante o ano letivo de 2013, pudemos verificar que atividades lúdicas, caracterizadas por jogos e brincadeiras individuais e coletivas, fundadas na parceria e amizade são dinâmicas importantes que nos permitiram aproximar das crianças e confirmá-las como sujeitos capazes de aprender, de imaginar e de criar e nós adultos como sujeitos capazes de aprender com elas; também verificamos que o espaço-tempo da escola, principalmente as aulas, descaracterizam as crianças
como sujeitos de aprendizados, pois na relação entre professores e crianças predomina o mando dos adultos sobre as crianças, a organização do trabalho escolar em torno de um currículo previamente formatado, empobrecido, desinteressante e sem significado para as crianças.

This research was produced with children in a class of third year of elementary school to a public school in the city of Uberlândia, Minas Gerais, during the year 2013. This institution is located in a peripheral region regarded as an area with
considerable index violence and drug trafficking. In this study we seek to know and understand children’s actions, their games, their feelings, their needs and possibilities in the school-time questioning the position of the class institution in
question was “weak” and that “children could not learn”; prolonged and intense relationship with this group informed us about childhood cultures, ways of being, acting and relating the children presented us with meanings and private children’s senses, many times unknown, disqualified and devalued by teachers and adults working at school. How is it possible to know the children in the school-time? How can we promote encounters between adults and children? To what extent games and children’s activities promoted at school-time construct and express the children’s cultures? During the school year of 2013, we observed that play activities, games and characterized by individual and collective play, founded on partnership and friendship are important dynamics that allowed us to approach the children and confirm them as subjects able to learn, imagine and create and we adults as subjects able to learn from them; also found that the school space-time, especially classes, mischaracterize children as subjects of learning, because the relationship between teachers and children dominates the behest of adults on children, the organization of school work around a previously formatted resume, impoverished, uninteresting and meaningless for children.

Esta investigación se realizó con los niños en una clase de tercer año de la escuela primaria a una escuela pública en la ciudad de Uberlândia, Minas Gerais, durante el año 2013. Esta institución se encuentra en una región periférica considerado como una zona con gran índice la violencia y el narcotráfico. En el presente estudio se busca conocer y comprender las acciones
de los niños, sus juegos, sus sentimientos, sus necesidades y posibilidades en la escuela el espacio-tiempo que cuestionan la posición de la institución clase en cuestión era “débil” y que “los niños no podríamos aprender “; relación
prolongada e intensa con este grupo nos informó acerca de las culturas de los niños, formas de ser, de actuar y de relacionarse niños nos presentan los significados y sentidos particulares de los niños, muchas veces desconocidos, degradados y desvalorizados por los profesores y los adultos que trabajan en la escuela. ¿Cómo se puede conocer a los niños en la escuela el espacio-tiempo? ¿Cómo podemos promover encuentros entre adultos y niños? La medida en que los juegos y actividades infantiles promovida en construcción en tiempo de la escuela y expresan las culturas de los niños? Durante el año escolar de 2013, se observó que las actividades recreativas, caracterizadas por juegos y el juego individual y colectivo, fundado en la colaboración y la amistad son dinámicas
importantes que nos han permitido acercarnos a los niños y confirmamos como sujetos capaces de aprender, imaginar y crear y adultos como sujetos capaces de aprender de ellos; También encontró que el espacio-tiempo de la escuela, especialmente a las clases, caracterizar indebidamente el niño como sujeto de aprendizaje, como en la relación entre profesores y niños domina el orden de
los adultos sobre los niños, la organización del trabajo de la escuela en torno a una hoja de vida previamente formateados , empobrecido, sin interés y sin sentido para los niños.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Grazielle Eloísa Balduino, Rede municipal de Educação de Uberlândia

Mestre em Educação. Professora da rede municipal de Educação de Uberlândia.

Myrtes Dias da Cunha, UFU

Doutora em Educação. Professora da Faculdade de Educação da FACED/UFU.

Downloads

Publicado

2016-04-05

Edição

Seção

Artigos