Gêneros orais na escola: necessidades e dificuldades de um trabalho efetivo

Autores

  • Luzia Bueno

Resumo

Apesar de os PCNs de Língua Portuguesa recomendarem o trabalho com os gêneros orais na escola e de vários teóricos também já terem apontado a necessidade de que esses gêneros recebam atenção assim como os gêneros escritos, nota-se que eles continuam fora da sala de aula. Visando compreender o porquê dessa ausência dos gêneros orais e propor modos de inserí-los, aplicamos um questionário a um grupo de professores e coordenadores de um curso de extensão da PUC-SP. Partindo dos resultados desses questionários, este artigo tem como objetivo discutir as necessidades e as dificuldades de um trabalho efetivo com os gêneros orais na escola. Nessa discussão, fundamentamo-nos no modelo de análise de textos do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD), conforme Bronckart (1997, 1999 e 2004), e nas propostas de ensino de gêneros orais de Schneuwly e Dolz (1998, 2004), sobretudo em suas discussões sobre o desenvolvimento das capacidades de linguagem por meio de um trabalho efetivo com gêneros textuais.

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Publicado

2009-07-23