A virada afetiva na comunicação e na aprendizagem: mediação radical, lúdico e cognição atuada
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2022.v16.35662Palabras clave:
Mediação radical, Ensino-aprendizagem, Cognição atuada, Afetos, LúdicoResumen
O artigo apresenta as bases conceituais para uma articulação entre tecnologias e humanos no contexto dos processos comunicacionais e cognitivos contemporâneos. Desde 2007, os autores investigam as competências cognitivas desenvolvidas nas vinculações com mídias digitais e produtos culturais. Os achados dessas investigações (REGIS et al., 2009) revelaram que as competências da comunicação contemporânea não se reduzem ao conceito clássico de cognição como processo analítico e intelectual, uma vez que envolvem, de maneira integrada, corpo, afetos e sociabilidade. A importância do corpo e das intensidades afetivas nas práticas de comunicação digital levantou a questão sobre de que modo corpo, tecnologia e afetos (fatores não conscientes) interferem nos processos mentais conscientes. Para contribuir com essa questão, o presente artigo propõe uma base teórica — denominada “virada afetiva na comunicação” — que se sustenta sobre as contribuições da cognição atuada, da teoria dos afetos e do lúdico. Essa base teórica foi formulada a partir de reflexões teóricas e pesquisas empíricas em escolas que permitiram observar a centralidade do corpo e dos afetos nessas vinculações cotidianas com produtos culturais multimídia e concluir que essa virada afetiva da comunicação contemporânea requer a construção de metodologias ativas de ensino-aprendizagem na educação formal e não formal.
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