A importância das políticas públicas para a primeira infância enquanto estratégia voltada à redução da mortalidade infantil no estado do Piauí

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1980-8518.2025.v25.46633

Palavras-chave:

Primeira infância, Políticas públicas de saúde, Mortalidade infantil, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Resumo

Este artigo aborda a implementação de políticas públicas voltadas para a primeira infância na área da saúde, com foco na redução das taxas de mortalidade infantil. Discute o conceito de desenvolvimento sustentável como multidimensional, alinhado às Agendas 2021 e 2030, destacando políticas para crianças de zero a seis anos. A análise histórica das políticas de saúde infantil no Brasil revela avanços após a criação do SUS. Contudo, destaca-se que metas como a 3.2 dos ODS – que visam eliminar óbitos evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de cinco anos até 2030 – ainda estão longe de ser alcançadas, especialmente no Piauí, considerando-se o recorte de mortalidade infantil até um ano de vida. O estudo reforça a necessidade de identificar ações que contribuam para a melhoria desses indicadores, promovendo impactos positivos na qualidade de vida das famílias e na sociedade.

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Biografia do Autor

Geysa Elane Rodrigues de Carvalho Sá, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Mestrado em Políticas Públicas. Doutoranda em Políticas Públicas (UFPI). Professora assistente Departamento de Economia (DECON/UFPI).

Edna Maria Goulart Joazeiro, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Possui Pós-doutorado em Serviço Social pela PUC de São Paulo. Doutora e Mestra em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Diretora do Centro de Ciências Humanas e Letras da UFPI. Docente do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação de Políticas Públicas da UFPI.

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Publicado

2025-12-23