Pedagogias hegemônicas em tempos de crise estrutural do capital
DOI:
https://doi.org/10.34019/1980-8518.2021.v21.34960Palavras-chave:
educação e marxismo, economia política, teorias pedagógicasResumo
No presente trabalho buscamos identificar as três principais teorias pedagógicas que surgiram entre os anos 1970 e 1990, relacionando-as às mudanças que ocorreram no contexto de crise estrutural, que tem como marco histórico as mudanças na base técnica da produção capitalista a partir dos anos 1970. Num primeiro momento do presente trabalho, buscamos identificar as principais características do que Mészáros chamou de crise estrutural do capital e do capitalismo. Num segundo momento, realizamos uma análise crítica das principais tendências dentro do campo das teorias pedagógicas, como a teoria do capital humano, o “aprender a aprender” e a pedagogia das competências e a noção de qualidade total e o neotecnicismo no Brasil. Na conclusão deste trabalho propomo-nos refletir sobre como tais ideias pedagógicas tendem a contribuir para a manutenção da sociabilidade capitalista.
Downloads
Referências
ALVES, A. J. L. A determinação onto-societária do educar ou para uma crítica da vontade educativa. Verinotio - Revista online de Filosofia e Ciências Humanas, n. 1, p. 1-12, out. 2004. Disponível em: <http://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/42/32>. Acesso em: 03 de julho de 2021.
BRASIL. Sec. de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>. Acesso em: 29 de junho de 2021.
BARRETO, E. S.; VENTURA, T. Crise do valor: distintas interpretações e uma síntese possível. Verinotio - Revista online de Filosofia e Ciências Humanas: (Des)centralidade do trabalho, n. 22, p. 152-176, out. 2016. Disponível em: < http://www.verinotio.org/sistema/index.php/verinotio/article/view/341/327>. Acesso em: 27 de junho de 2021.
DUARTE, N. Os conteúdos escolares e a ressurreição dos mortos: contribuição à teoria histórico-crítica do currículo. Campinas, SP: Autores Associados, 2016.
FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva: um (re)exame das relações entre educação e estrutura econômico-social capitalista. 3ª ed. São Paulo: Cortez – Autores Associados, 1989.
________. Educação e a crise do capitalismo real. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2010
MARX, K. O Capital: o processo global de produção do capital. Livro I. Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013.
_________.; ENGELS, F. Manifesto comunista. Trad. Álvaro Pina. São Paulo: Boitempo, 1998.
MÉSZÁROS, I. Para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2011.
PRADO, E. (Neo) Liberalismo: da ordem natural à ordem moral. Revista Outubro, n. 18, p. 149-175, jan./2009. Disponível em: <http://outubrorevista.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Revista-Outubro-Edic%CC%A7a%CC%83o-18-Artigo-06.pdf>. Acesso em: 05 de julho de 2021.
RAMOS, M. N. A educação profissional pela pedagogia das competências e a superfície dos documentos oficiais. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 23, n. 80, p. 401-422, set./2002. Disponível em: < http://186.193.48.66:23200/curso1/8-biblioteca/pdf/mn_ramos.pdf>. Acesso em: 10 de julho de 2021.
________. A Pedagogia das Competências: autonomia ou adaptação? 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2011.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Pedro Gomes Barbosa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) esta(ão) de acordo que o conteúdo do trabalho aprovado para publicação na Revista Libertas são de responsabilidade exclusiva do(s) mesmo(s) e que o uso de qualquer marca registrada ou direito autoral no artigo foi creditado ao(s) autor(es) ou a permissão para uso do nome.
O(s) autor(es) tem (têm) ciência de que a revista se reserva o direito de efetuar alterações nos originais apenas de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o padrão da língua e a padronização de layout, respeitando, contudo, o estilo dos autores. A aprovação final pelo(s) autor(es) fica condicionada ao aceite dos termos desta declaração e validação da versão final do artigo.
Os Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta Revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais, de exercício profissional e para gestão pública.