Indústria cultural e estetização de gênero em Fahrenheit 451

Autores

  • Willy Nascimento Silva UFCG
  • Tauan Fernandes Tinti UFPB

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.38426

Resumo

Esse trabalho objetiva verificar as possibilidades da estetização de gênero na ficção científica distópica. Para tanto, são discutidas as noções de indústria cultural e de estetização de gênero e a posição que ocupa a ficção científica enquanto ficção de gênero. Os argumentos desenvolvidos nas seções teóricas, por sua vez, são recuperados por meio de uma leitura crítica de Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, obra selecionada em função da centralidade que assume a cultura de massas na formação da sociedade representada.

Palavras-chave: Indústria cultural. Estetização de gênero. Ficção científica distópica. Fahrenheit 451.

CULTURE INDUSTRY AND AESTHETICIZATION OF GENRE IN FAHRENHEIT 451

ABSTRACT: This work aims to investigate the possibilities of the aestheticization of genre in dystopian science fiction. To this end, the notions of culture industry and aestheticization of genre are explored. Furthermore, the position occupied by science fiction as genre fiction are discussed. The arguments developed in the theoretical sections, in turn, are developed through a critical reading of Fahrenheit 451, by Ray Bradbury, a work selected due to the centrality that mass culture assumes in the shaping of the society that is represented.

Keywords: Culture industry. Aestheticization of genre. Dystopian science fiction. Fahrenheit 451.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tauan Fernandes Tinti, UFPB

Doutorado em Teoria e História Literária pelo IEL-Unicamp. Atualmente, é pesquisador de pós-doutorado na Universidade Federal da Paraíba, onde dá continuidade à sua pesquisa sobre a herança das categorias narrativas tradicionais para a ficção posterior ao modernismo tardio. Tem publicado artigos, ensaios e capítulos sobre a ficção de David Foster Wallace (Aletria, 2018; Macabéa, 2020), tendências da teoria literária contemporânea (Graphos, 2020; em co-autoria com Fabio A. Durão, 2019 e 2020) e a herança do realismo para a prosa contemporânea (Matraga, 2022), entre outros.

Downloads

Publicado

2022-12-30