J. P. CUENCA E AS VERTIGENS DA REPRESENTAÇÃO NARRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-0836.2020.v24.33071Resumo
Em seu romance Descobri que estava morto (2016), o escritor João Paulo Cuenca combina e confunde as figuras do narrador, personagem e autor em uma identidade que compartilha com ele, Cuenca, o mesmo nome e passagens biográficas. O livro apresenta proposta que leva a outro nível o lado autoficcional da obra do autor, particularmente a expressa em sua produção de crônicas. Este artigo discute as definições do conceito-neologismo “autoficção" (DOUBROVSKY, 1977) e sua expressão no quarto romance de Cuenca.
Palavras-chave: Autoficção. Literatura brasileira contemporânea. João Paulo Cuenca. Mise en abyme.