J. P. CUENCA E AS VERTIGENS DA REPRESENTAÇÃO NARRATIVA

Autores

  • Ana Paula Rocha de Souza
  • Fernando de Mendonça

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-0836.2020.v24.33071

Resumo

Em seu romance Descobri que estava morto (2016), o escritor João Paulo Cuenca combina e confunde as figuras do narrador, personagem e autor em uma identidade que compartilha com ele, Cuenca, o mesmo nome e passagens biográficas. O livro apresenta proposta que leva a outro nível o lado autoficcional da obra do autor, particularmente a expressa em sua produção de crônicas. Este artigo discute as definições do conceito-neologismo “autoficção" (DOUBROVSKY, 1977) e sua expressão no quarto romance de Cuenca.

Palavras-chave: Autoficção. Literatura brasileira contemporânea. João Paulo Cuenca. Mise en abyme.

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Biografia do Autor

Ana Paula Rocha de Souza

Graduanda em Letras Português/Inglês na Universidade Federal de Sergipe – DLES, São Cristóvão. Publicou o conto “Os mortos, o cão e a pedra” na coletânea Prêmio Off Flip de Literatura 2013. Com Rodrigo Belfort Gomes, publicou o artigo “A internacionalização e o ISF-UFS: princípios e aplicações”. Roteirizou e dirigiu o curta-metragem “Afogados” (2014), exibido no Canal Futura. Tem textos sobre literatura, música e cinema publicados no site sergipano de cultura Bangalô Cult.

Fernando de Mendonça

Professor Adjunto na Universidade Federal de Sergipe – DELI/PPGL (São Cristóvão). Romancista e pesquisador especializado na área de Intersemiose, especialmente na relação entre as linguagens literária e cinematográfica. Atualmente é membro integrante do GEFELIT (Grupo de Estudos em Filosofia e Literatura / UFS), do NELI (Núcleo de Estudos em Literatura e Intersemiose / UFPE), assim como coordenador do CIMEEP (Centro Internacional e Multidisciplinar de Estudos Épicos).

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Publicado

2020-12-21

Edição

Seção

Outros Textos (Tema Livre)