Reconfi gurações do “comum” e criação de comunidades de partilha: estética e política em Cinco Vezes Favela – agora por nós mesmos

Autores

  • Ângela Marques Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Narrativa ficcional, Favela, Comunidade, Política, Estética

Resumo

O objetivo deste artigo é revelar como o fi lme Cinco Vezes Favela – agora por
nós mesmos (2010) se estrutura em torno de narrativas fi ccionais capazes de
gerar resistência às ordens e pressupostos que defi nem diferentes níveis de
divisões entre aqueles que podem fazer parte da ordem do discurso e aqueles que
permanecem fora de um espaço previamente defi nido como “comum”. Em um
primeiro momento, aborda-se a potência política das narrativas fi ccionais e seu
papel nos processos de entendimento do mundo do outro. Em seguida, com o
intuito de refl etir sobre o “comum” de uma comunidade pretende-se mostrar que
uma experiência se torna partilhada quando confi gurada, pragmaticamente, em
ações comuns de problematização, envolvendo a estética e a política. Por fi m,
argumenta-se que a noção de comunidade de partilha pode ser útil para estudar
modos de subjetivação emergentes, focos de enunciação coletiva e territórios
existenciais que escapam aos parâmetros consensuais de percepção de si mesmo
e do outro.

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Biografia do Autor

Ângela Marques, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Adjunta do Departamento de Comunicação Social, Faculdade de Filosofi a e Ciências Humanas - PPG em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG.

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Publicado

2019-02-28