Memória autoritária: a ditadura brasileira em editoriais e artigos sobre os 50 anos do golpe

Autores

  • Allana Meirelles Vieira
  • Teresa Cristina da Costa Neves

Palavras-chave:

memória, esquecimento, ditadura, imprensa, conservadorismo

Resumo

Por meio da investigação de artigos e editoriais sobre os 50 anos do golpe civil-militar no Brasil, publicados nos três principais jornais do país – O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo –, constata-se a permanência na mídia de uma visão amenizada e até mesmo distorcida do período, bem como a promoção de uma “memória manipulada” da ditadura. Servem de embasamento teórico ao estudo, os conceitos de memória e esquecimento recolhidos em obras de Paul Ricoeur, Henri Bergson, Andreas Huyssen e Jaime Ginzburg.

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Biografia do Autor

Allana Meirelles Vieira

Mestre em Comunicação e Sociedade pela Universidade Federal de Juiz de Fora (PPGCOM - UFJF). Graduada em Comunicação Social pela mesma instituição. Atualmente, cursa também a graduação de Ciências Sociais da UFJF. Autora de dois capítulos – “Diálogos no Repórter Brasil” e “Jornal da Cultura, herdeiro do Hora da Notícia?” – do livro A informação na TV Pública.

Teresa Cristina da Costa Neves

Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professora Adjunta do Departamento de Teorias, Fundamentos e Contextos da Facom e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFJF. Co-autora de Questões de gênero: releituras literárias (Bartlebee, 2013) e Memórias da repressão: relatório da Comissão Municipal da Verdade de Juiz de Fora (MAMM, 2015).

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Publicado

2015-12-26