Os santos profanos – obscenidade e sagrado em Hilda Hilst e Georges Bataille

Autores

  • Aline Leal Fernandes Barbosa Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-0836.2017.v21.19439

Palavras-chave:

obsceno, sagrado, profano, Hilda Hilst, Georges Bataille

Resumo

Hilda Hilst e Georges Bataille encontram-se entre aqueles autores que, não raro, perseguiram o sagrado por vias do obsceno, operando um movimento que tem no corpo – e na sua profanação – uma via de acesso ao divino. Neste ensaio, a partir de algumas passagens dos textos e das trajetórias hilstianas e bataillianas, pretendemos apresentar momentos em que esses domínios se entrecruzam e se ultrapassam, marcados pela seguinte evolução: quanto mais se for obsceno, mais se será divino. Nesse sentido, estará em jogo a ideia de transgressão, em que os limites da existência descontínua serão atravessados em direção à experiência integrada do sagrado.

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Biografia do Autor

Aline Leal Fernandes Barbosa, Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio, professora da Central de Cursos de Extensão da PUC-Rio

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Publicado

2017-12-15