Este breve ensaio explora alguns paralelos entre a constituição do samba urbano e suas manifestações contemporâneas, buscando ressaltar o modo como, na historiografia, a experimentação e a criação foram relegadas a segundo plano para valorizar a noção de ―tradição.
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Biografia do Autor
Bernardo Carvalho Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Doutor em Filosofia pelas universidades PUC-RIO e Brown University, pós-doutor pela UFRJ, atua também como crítico e pesquisador de música e cinema. Na área de Filosofia, atualmente pesquisa as relações entre arte, técnica e educação na obra de Gilbert Simondon. Como crítico de música, publicou artigos em diversos jornais, blogs e revistas no Brasil e no exterior. Por quatro anos foi co-produtor do selo musical QTV e do Quintavant, evento de música de vanguarda que ocorre na Audio Rebel (Botafogo-RJ). Recentemente publicou ―Tom Zé — Estudando o Samba‖ (Editora Cobogó, 2014).
