Perfil epidemiológico dos idosos institucionalizados em Juiz de Fora
Palabras clave:
Saude humanaResumen
O envelhecimento é uma etapa da vida permeada por mudanças sociais, psíquicas, ambientais e biológicas. Segundo a OMS, o Brasil será o sexto país com maior número de pessoas idosas até 2025, e essa transformação demográfica acarreta uma transição epidemiológica, gerando demandas específicas de cuidados. A tendência será a formação de uma população idosa acometida por doenças crônico-degenerativas, cujas limitações podem levar à busca pelos serviços de instituições de longa permanência para idosos (ILPIs). Buscamos obter o perfil epidemiológico dos idosos institucionalizados em Juiz de Fora, de modo a perceber e relatar as necessidades e carências, tanto dos abrigados como das instituições, que possam servir de obstáculos à tentativa de suprir essa nova demanda. Nossa amostra contemplou 8 ILPIs (53,35% das existentes no município). Utilizamos entrevista estruturada com trinta perguntas aplicadas aos diretores ou responsáveis pelas instituições. Como resultados principais: há predomínio de idosas 64,75% (n=237), maioria 78,4% (n=287) se auto-sustentam e foram encaminhadas por familiares 62,84% (n=230). Os problemas de saúde mais freqüentes são cardiovasculares e/ou metabólicos sendo que nenhum dos asilados ingere bebidas alcoólicas. Em relação às ILPIs: possuem altas taxas de ocupação (87,14%), recebem assistência religiosa 62,5% (n=5), todas oferecem atividades de lazer, e há critérios para alocação de idosos em 75% (n=6). Uma oportunidade de melhoria no atendimento das ILPIs, manifestada pelos entrevistados, é a criação de parcerias com instituições de ensino ou empresas da região.
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