INSTITUTO IUNGO E O COMPONENTE CURRICULAR PROJETO DE VIDA (PV) NO PROCESSO DE SUBSUNÇÃO DO TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2025.v30.50304Resumo
Na esteira do avanço dos aparelhos privados de hegemonia (APH) organizando a educação pública brasileira nas últimas décadas, o presente escrito examina a atuação do Instituto iungo (Belo Horizonte), aparelho que vem organizando o currículo do Novo Ensino Médio (NEM) especialmente para o componente curricular Projeto de Vida (PV) no estado de Santa Catarina. Abordamos a posição social do instituto, as elaborações de seus intelectuais orgânicos e a influência anglófona da sua ideologia, traçando paralelos com as prerrogativas dos organismos multilaterais, especialmente do Banco Mundial (BM) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dessa apreciação depreende-se que o PV consiste em uma moralização para a classe trabalhadora, direcionando um rudimentar planejamento da vida individual, com forte apelo às habilidades socioemocionais, no interior dos limites mais restritos do atual padrão de dominação de classes pautado na relação de exploração capital-trabalho.
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