CAPITAL EDUCADOR
A POTÊNCIA DESTRUTIVA E LUCRATIVA DA ARTICULAÇÃO DE APH E DA PLATAFORMIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2025.v30.50696Resumo
As profundas mudanças pelas quais passa a educação no Brasil, especialmente a partir dos anos 1990, têm a indelével marca dos movimentos dos capitais, alterando forma e conteúdo, objetivos e mecanismos de controle e mercadorizando um conjunto crescente de atividades educacionais. Este artigo apresenta parte de uma pesquisa documental e genética que objetivou identificar elementos da imposição dos interesses do capital especificamente pela articulação de dois fenômenos marcantes na educação atual: a plataformização do trabalho e, consequente, da educação, em especial pela introdução de tecnologias digitais e a ação de organizações privadas constituídas em Aparelhos Privados de Hegemonia (APHs), visando a consolidação do projeto burguês de formação por meio de mudanças na política educacional e nas ações do Estado, visando criar o ambiente necessário ao destrutivo processo de reprodução do capital. Conclui que já é possível perceber que as políticas educacionais revelam a tendência do controle dos processos educacionais via plataformização e trabalho digital e que os APHs cumprem papel estratégico ao projeto burguês abrindo caminho e tecendo acordos entre governos e setores da classe dominante buscando criar consenso acerca da inevitabilidade da educação digital sob controle do capital.
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