O(S) CORPO(S) NA ESCOLA
DA EDUCAÇÃO TECNICISTA A UMA PRÁTICA EDUCATIVA EMANCIPADORA
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2021.v26.34941Resumo
Este artigo é produto de um ciclo de conversas entre os integrantes do Grupo de Estudo e Pesquisa Gênero, Sexualidades e Diferenças nos vários espaços tempos da História e dos Cotidianos - GESDI (FFP/UERJ/SG). Buscamos apresentar um olhar sobre os corpos nas escolas a partir da história da educação tecnicista presente nos anos 1960 e 1970 no Brasil, discutindo sua permanência e possíveis rupturas. Apresentamos o Corfebol como uma prática esportiva escolar emancipatória, que rompe com a lógica sexista que vigora nos espaços escolares e um tácito contrato não formal entre os estudantes divididos em grupos de meninos e meninas que reproduz e reflete relações de poder presentes na sociedade. Questionamos, por que as quadras esportivas escolares são ocupadas predominantemente por estudantes do sexo/gênero masculino? De que modo, a Educação Física escolar contribui para a reprodução do sistema sexo/gênero e as hierarquizações sociais e violências que dele decorrem? E quais são as possibilidades de mudarmos esse olhar binário e heteronormativo para o ambiente escolar e sua quadra esportiva? Para responder essas questões trazemos para o debate nossas leituras de Michel Foucault e Judith Butler, dialogamos com a historiografia da educação tecnicista e analisamos algumas imagens presentes no acervo escolar da Escola Municipal Orsina da Fonseca.
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